Embora concordem no todo ou em parte com o que lêem aqui, muitos têm dito: “Não cabe a nós julgar”,“Quem é você para julgar?” ou, ainda, “Somos o único exército que mata os seus soldados”.
Ora, como diz a Palavra de Deus,“já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus”(1 Pe 4.17). E, se alguém ainda pensa que não cabe a nós julgar, e que o fato de reconhecermos os nossos erros e combatê-los segundo a Bíblia é “matar soldados”, é bom que reflita com base nos pontos mencionados abaixo:
1. Segundo a Bíblia, nunca devemos desprezar pregações, ensinamentos, profecias, hinos de louvor a Deus, bem como sinais e prodígios (At 17.11a; 2.13; 1 Ts 5.19,20). Nesse sentido, de fato, não devemos julgar. Mas cabe a nós provar, examinar se tudo é aprovado pelo Senhor (At 17.11b; 1 Ts 5.21; Hb 13.9). Em 1 Coríntios 14.29 está escrito: “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem”. E, em 1 João 4.1, lemos: “Amados, não creais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo”. Este é o tipo de julgamento que faço neste blog.
2. Devemos julgar segundo a reta justiça (Jo 7.24), e não pela aparência, por preconceito ou mágoa de alguém. Jesus condenou o julgamento no sentido de caluniar: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7.1), mas, no mesmo capítulo, Ele demonstrou que devemos nos acautelar dos falsos profetas e apresentou critérios pelos quais podemos julgar, isto é, discernir, provar, examinar (Mt 7.15-23).
3. Sempre devemos julgar pela Palavra de Deus (At 17.11; Hb 5.12-14), pois ela está acima de mim, de você, de nós, do cantor fulano, do pregador beltrano, da vocalista cicrana, dos anjos (Gl 1.8), da igreja tal, etc. Leia 1 Coríntios 4.6; Salmos 138.2.
4. Devemos julgar de acordo com a sintonia do Corpo com a Cabeça (Ef 4.14,15; 1 Co 2.16; 1 Jo 2.20,27; Nm 9.15-22). A verdadeira Igreja de Cristo é a que o acompanha, o segue, e não aquela que segue ao seu próprio caminho. Em Apocalipse 2 e 3 vemos exemplos de igrejas que agradavam a Jesus (a minoria) e de outras, que não faziam a vontade dEle.
5. O julgamento deve ocorrer também segundo o dom de discernir os espíritos dado às igrejas de Cristo (1 Co 12.10,11; At 13.6-11; 16.1-18). Mas a falta deste dom em algumas igrejas locais faz com que os crentes se conformem com o erro e digam: “Quem sou eu para julgar?”, etc.
6. Devemos julgar tudo com bom senso (1 Co 14.33; At 9.10,11). Você pode me julgar, analisar o que eu escrevo, examinar, contestar, sabia? Mas com bom senso, à luz da Palavra de Deus, e não de maneira agressiva, com um comportamento de fã, defendendo o seu grupo ou seu cantor preferido. E não basta fazer citações bíblicas. É preciso saber citar versículos bíblicos que estejam em harmonia com contexto. É necessário saber manejar bem a Palavra de Deus (2 Tm 2.15).
7. Devemos julgar, ainda, de acordo com cumprimento da predição, no caso da profecia (Ez 33.33; Dt 18.21,22; Jr 28.9), se bem que apenas isso não é suficiente para autenticá-la (Dt 13.1,2; Jo 14.23a). Com já mencionei neste blog, a “apóstola” tal (Alguém sabe do seu paradeiro?) afirmou que Jesus voltaria num dos sábados de julho de 2007? Muitos esperaram o seu cumprimento até o último sábado... Mas, no caso desta predição, não era nem necessário esperar, pois já estava reprovada desde o início pelo teste da Palavra!
8. Finalmente, devemos julgar de acordo com a vida do pregador, da cantora, do profeta ou do milagreiro (2 Tm 2.20,21; Gl 5.22):
Ele(a) tem uma vida de oração e devoção a Deus?
Ele(a) honra a Cristo em tudo, não recebendo glória dos homens?
Ele(a) demonstra amar e seguir a Palavra do Senhor?
Ele(a) ama os pecadores e deseja vê-los salvos?
Ele(a) detesta o mal e ama justiça?
Ele(a) prega contra o pecado, defende o evangelho de Cristo e conduz a igreja à santificação?
Ele(a) repudia a avareza, ou ama sordidamente o dinheiro?
"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis"
Mateus 7.15-16.
Autor: Ciro Sanches Zibordi
Fonte: Blog do Ciro
Via: Pulpito Cristão
Dez Motivos para a Meditação
Eis dez razões por que você deveria fazer da meditação na Escritura parte da sua vida cristã.
1. A meditação detém o pecado
Se guardarmos a Palavra de Deus no coração ela deterá o pecado na sua raiz (Sl 119.11).
2. A meditação dá início ao bem
A meditação acerca de mandamentos e exortações práticas da Bíblia lembra-nos os nossos deveres cristãos. Aquilo em que pensamos é o que finalmente fazemos (Pv 23.7).
3. A meditação guia e renova a oração
A meditação nos versículos da Escritura abre novos tópicos e áreas para a oração.
4. A meditação faz da falta de sono uma bênção
O salmista transformou a horas “perdidas” da insônia num banquete que sacia a alma (Sl 63.5-6).
5. A meditação não desperdiça tempo
É mais proveitosa do que, digamos, assistir tevê, e fará você mais feliz (Sl 1.1-3).
6. A meditação lhe deixa pronto para testemunhar
Ao enchermos o coração com Deus e sua Palavra estaremos mais bem preparados para responder a todos que pedirem a razão da esperança que há em nós (1Pe 3.15).
7. A meditação auxilia na sua comunhão com outros
Você pode edificar outras pessoas na comunhão com elas, podendo sugerir um versículo para discussão e apresentar algumas ideias a respeito dele.
8. A meditação aumenta a comunhão com Deus
Deus encontra-se com o seu povo mediante as Escrituras. Quem nunca medita na Escritura jamais se encontrará com Deus e caminhará com ele.
9. A meditação revive a vida espiritual
“Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz” (Rm 8.6).
10. A meditação tem ainda muitos precedentes e exemplos bíblicos (Sl 19.14; 39.3; 77.12)
“Seja-lhe agradável a minha meditação; eu me alegrarei no SENHOR” (Sl 104.34)
—
Dez Métodos de Meditação
1. Limite-se
— Para começar a praticar a meditação, separe não mais do que cinco ou dez minutos
— Comece com um único versículo ou parte de um versículo
2. Varie
— Em alguns dias, escolha um versículo teológico; em outros, um texto prático ou devocional
3. Escreva
— Escreva o texto num cartão pequeno
— Coloque-o num lugar onde possa acessá-lo regularmente (carteira ou bolso?)
4. Memorize
— Memorize o texto em blocos de duas ou três palavras
— Diga-o em voz alta
— Defina momentos específicos ao longo do dia para relembrar o versículo (café/refeições)
5. Mantenha o foco
— Identifique as palavras-chave e procure-as num dicionário (português ou Bíblia)
— Substitua algumas palavras por significados paralelos ou mesmo opostos
6. Questione
— Pergunte ao versículo (quem, o quê, onde, quando, por quê, como?)
7. Explique
— Como você explicaria o versículo a uma criança ou a alguém sem formação cristã
8. Ore
— Use o versículo ao orar (adoração, confissão, graças, súplicas)
9. Revise
— Guarde os cartões e todo domingo releia-os e teste sua memória acerca deles
10. Pratique
— Que não seja apenas um exercício intelectual, mas que leve à prática (creia, arrependa-se, tenha esperança, ame, etc.)
Fonte: Head Heart Hand
Tradutor: Marcos Vasconcelos
Via: Monergismo
Voddie Baucham compartilha as evidências que o levaram a crer que "a Bíblia é um confiável acervo de documentos históricos escritos por testemunhas oculares durante a vida de outras testemunhas oculares. Elas nos relatam eventos sobrenaturais que aconteceram em cumprimento a profecias específicas e declaram que a origem dos seus escritos é divina e não humana."
Recebi da minha querida irmã Thânia Basile
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ não choraria só por Jerusalém, Gaza e Israel. Choraria sobre as favelas do nosso Brasil onde o tráfico de drogas mata muito mais do que o conflito Israel-Palestino.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ não discutiria sobre teologia e religiões. Antes diria que a verdadeira religião pura e imaculada para com nosso Deus seria: visitar os órfãos e viúvas em suas aflições, e guardar-se isento da corrupção do mundo.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ as minhas vestimentas de obreiro seriam idênticas à da maioria das pessoas que estão ao meu redor.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ toda vez que fosse orar a Deus, eu me trancaria secretamente em um quarto, sem ter ninguém por perto.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu não amaria os primeiros lugares nas ceias, nem as primeiras cadeiras nos templos.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ não me importaria de ser chamado beberrão e comilão ao sentar à mesa com os pecadores.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu defenderia os meus discípulos do veneno dos escribas e doutores da Lei.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu ficaria do lado das prostitutas, fazendo calar os seus acusadores.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu chamaria de raposa, certos Herodes de hoje; assim como denominaria de sepulcros caiados a maioria dos que estão sentados na cadeira de Moisés.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu chamaria quem me traísse, de amigo.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu me surpreenderia com a fé dos que não são nossos.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu diria que condenação eterna seria rejeitá-Lo, e diria que vida eterna era reconhecê-Lo como Filho de Deus.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu não andaria ansioso, nem procurando sinais do fim do mundo.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu não procuraria bens terrenos, onde a traça come e o ferrugem corrói.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu diria para os que se preocupam com o vestuário: “olhai para os lírios do campo. Nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como eles”.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu diria para os fariseus de hoje: “vocês estão fechando o Reino dos Céus; nem entram, nem deixam entrar os que estão querendo”.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu denunciaria os que estão fazendo da igreja covil de ladrões.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu deixaria as minhas empresas para seguí-Lo, como fez o empresário da pesca Simão Pedro.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ não estaria profanando o lugar sagrado (púlpito) com “shows”, espetáculos, e retetês estimulantes de êxtases carnais coletivos.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ não diria vim para mandar. Diria vim para ser servo.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ eu não colocava fardos pesados sobre as ovelhas, que nem eu mesmo com a mão consigo movê-lo.
Se eu tivesse a mente de Cristo ─ tudo que eu falei até agora, ficaria gravado em meu coração e num quadro bem visível na parede interna dos templos.
Autor: Levi Bronzeado dos Santos
Fonte: Ensaios e Prosas
Via: Genizah
Não tenho heróis. Heróis são artificiais, chatos, enfadonhos...
Não gosto de heróis. Eles são sempre perfeitos, tão certinhos, nunca falham e nunca perdem.
Os heróis são de outro planeta. Talvez por isso eles sejam tão diferentes das pessoas comuns, que tem fraquezas, falhas, que choram, e morrem.
O “cristianismo” está cheio de heróis. Salvadores de homens, curandeiros portentosos, perfeitos e absolutos, acima do bem e do mal, sócios do criador, redentores da pátria que os pariu!
Não, meu amigo, eu não vou te salvar! Não olhe para mim como quem olha para um deus, nem espere de mim mais do que eu posso te dar. Não sou teu herói.
Sou vilão! Vilão da minha própria história. Sou a dualidade dos versos do Lenine, e levo no peito “uma vontade bigorna e um desejo martelo”.
Sou um mendigo carente de indulgência, assim disse meu irmão Lutero. Um mendigo carente, dependente da graça, viciado em misericórdias que se renovam à cada manha, e com muita saudade do tempo em que éramos apenas humanos – meramente humanos! – pérfidos pecadores, conhecedores do pior que há em nós.
Saudade do tempo em que não éramos heróis...
Sim, eu tenho saudade daquele tempo. Do tempo em que éramos tão vis, que não hesitávamos em cair prostrados, rosto em terra, suplicando perdão a Deus por nossas faltas. Do tempo em que não usávamos racionalização para exorcizar nossos demônios, que nos arrependíamos mais do que justificávamos, saudade do tempo em que precisávamos de Deus.
Não, não foi Nietzsche que matou Deus. Fomos nós que o “matamos”! A nossa arma? A auto-suficiência.
Quem lê, entenda.
Autor: Leonardo Gonçalves
Fonte: Púlpito Cristão
Por que muitos evangélicos agem como se os falsos mestres na igreja nunca pudessem ser um problema sério nesta geração? Muitos parecem estar convencidos de que “rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (Apocalipse 3.17).
Na verdade, a igreja hoje é possivelmente mais suscetível aos falsos mestres, aos sabotadores doutrinários, e ao terrorismo espiritual que qualquer outra geração na história da igreja. A ignorância bíblica dentro da igreja parece ser mais profunda e mais espalhada que em qualquer outra época desde a Reforma Protestante. Se você duvida, compare o sermão típico de hoje com um sermão aleatoriamente escolhido de qualquer grande pregador evangélico anterior a 1850. Também compare a literatura cristã de hoje com quase tudo publicado por editoras evangélicas há cem anos ou mais.
O ensino bíblico, mesmo nos melhores lugares hoje, tem sido deliberadamente facilitado, feito tão vago e raso quanto for possível, supersimplificado, adaptado ao mínimo denominador comum – e então formatado para criar apelo em pessoas com déficit de atenção.
Os sermões são quase sempre breves, simplistas, cobertos de referências à cultura pop o quanto for possível, saturados com anedotas e ilustrações. (Piadas e histórias engraçadas retiradas de experiência pessoal têm vantagem em relação a referências e analogias retiradas da própria Escritura). Os tópicos típicos de sermão são grandemente ajustados para favorecer questões antropocêntricas (como relações pessoais, vida de sucesso, autoestima, listas de como fazer, e por aí vai) – até a exclusão de muitos dos temas doutrinários da Escritura que exaltam a Cristo. Em outras palavras, o que muitos pregadores contemporâneos fazem é virtualmente o oposto do que Paulo descreveu quando disse que nunca deixou de “anunciar todo o conselho de Deus” (Atos 20.27).
Não apenas isso, mas aqui está como Paulo explicou sua abordagem como ministro do Evangelho, mesmo entre os pagãos incrédulos da mais libertina cultura romana:
E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. (I Coríntios 2.1-5)
Note que Paulo deliberadamente se recusou a adaptar sua mensagem ou ajustar seu anúncio para se encaixar no padrão filosófico ou gostos culturais dos coríntios. Quando ele diz mais tarde na epístola, “e fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus… Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei … Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns” (1 Coríntios 9.20-22), ele estava descrevendo como se fez um servo de todos (v.19) e um companheiro daqueles a quem tentava alcançar. Em outras palavras, ele evitou se fazer uma pedra de tropeço. Ele não estava dizendo que adaptou a mensagem do Evangelho (que ele claramente disse que é uma pedra de tropeço – 1.23). Ele não adaptou os métodos para ser agradável aos gostos de uma cultura mundana.
Paulo não pensava em satisfazer as preferências de uma geração em particular, ele não usou qualquer artifício para ganhar atenção. Qualquer que seja o antônimo que você possa pensar para a palavra showman, esse provavelmente seria uma bela descrição do estilo do ministério público de Paulo. Ele queria deixar claro a todos (incluindo aos próprios convertidos de Corinto) que vidas e corações são renovados por meio da Palavra de Deus, e nada mais. Desta forma, eles começariam a entender e apreciar o poder da mensagem do Evangelho.
Autor: John MacArthur
Traduzido por Josaías Jr, no site iPródigo
Via: Bereianos
Às vezes nos é dito que a Justificação pela Fé está "fora de moda", obsoleta. Seria uma pena se fosse verdade. Isso significaria que o caminho da salvação estaria fechado e "nenhuma passagem" estaria "pregada sobre as barreiras". Não há nenhuma justificação para pecadores a não ser pela fé. As obras de um pecador serão sempre, é claro, tão pecaminosas quanto ele mesmo, e nada exceto a condenação pode ser construído sobre elas. Então onde poderia ele conseguir obras nas quais pudesse fundamentar a sua esperança de justificação, exceto em algum Outro? A sua esperança de Justificação, lembre-se, é de ser declarado íntegro diante de Deus. Será que Deus poderia declará-lo íntegro sem ser com base em obras que são, elas mesmas, íntegras? Onde um pecador poderá arrumar obras que são íntegras? Seguramente, não em si mesmo; afinal, não se trata ele de um pecador, e todas as suas obras tão pecaminosas quanto ele? Ele precisa, então, sair de si mesmo e encontrar obras que ele possa oferecer a Deus como justas. E onde ele poderá encontrar tais obras se não em Cristo? Ou como fará ele com que elas passem a ser suas a não ser pela fé em Cristo?
Justificação pela Fé, portanto, não é oposta à justificação através de obras. Só há contradição com a justificação por nossas Próprias obras. É uma justificação pelas obras de Cristo. A questão inteira, conseqüentemente, é se nós podemos esperar ser recebidos no favor de Deus com base no que nós fazemos, ou apenas com base no que Cristo fez por nós. Se nós esperamos ser recebidos com base no nós mesmos fazemos - isso é chamado Justificação por Obras. Se o nosso fundamento é o que Cristo fez por nós - isso é o que significa Justificação por Fé. Justificação por Fé significa, portanto, que nós olhamos para Cristo e para ele somente em busca de salvação, e vamos a Deus alegando que a morte e a retidão de Cristo são a base da nossa esperança de sermos recebidos no favor dEle. Se a Justificação por Fé tornou-se obsoleta, isso significa, então, que a salvação em Cristo está obsoleta. Não há nada a se fazer, se for assim, a não ser que cada homem faça o melhor que puder para se salvar.
Portanto, Justificação por Fé não significa "salvação por acreditar em certas coisas" em vez de "salvação por fazer o que é certo". Significa pleitear os méritos de Cristo perante o trono da graça em vez de nossos próprios méritos. Pode ser correto acreditar em certas coisas, e fazer coisas certas certamente é certo. A dificuldade em apresentar nossos próprios méritos diante de Deus não é que nossos méritos não seriam aceitáveis a Deus. A dificuldade é que nós não temos nenhum mérito nosso para lhe apresentar. Adão, antes da queda, tinha seus próprios méritos, e porque ele os tinha ele era, em si mesmo, aceitável a Deus. Ele não precisava de Outro para se interpor entre ele e Deus, cujos méritos ele pudesse pleitear. E, por isso, não havia nenhuma conversa sobre ele ser Justificado por Fé. Mas nós não somos como Adão antes da queda; nós somos pecadores e não temos nenhum mérito em nós mesmos. Se nós tivermos que ser justificados, terá que ser com base nos méritos de Outro, cujos méritos possam ser feitos nossos pela fé. E foi por isso que Deus enviou seu Único Filho para que todo que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna. Se nós não crermos nele, obviamente teremos que perecer. Mas se nós acreditarmos nele, nós não morreremos, mas teremos a vida eterna. Isso é tão somente a Justificação pela Fé. Justificação pela Fé não é nada mais, nada menos, do que obter a vida eterna crendo em Cristo. Se a Justificação por Fé está obsoleta, então a salvação em Cristo está obsoleta. E como não há nenhum outro nome debaixo do céu, dado entre homens, pelo qual devamos ser salvos, se a salvação em Cristo está obsoleta então obsoleta está a própria salvação. Seguramente, em um mundo cheio de pecadores precisando de salvação, isso seria uma grande pena.
Autor: Benjamim B. Warfield
Traduzido por Juliano Heyse, no site Bom Caminho
Via: Orthodoxia
Quem não conhece o evangelho de Jesus deve mesmo ficar perdido ao ligar o rádio ou a televisão e se deparar com tantas denominações evangélicas e suas mais variadas propostas e atrações.
É uma verdadeira CORRIDA MALUCA, mais parecendo uma disputa entre financeiras e suas linhas de crédito.
Uma delas diz que “o Deus que ela serve é campeão, não perde uma guerra e é de fogo!”, outra diz que “o seu Deus é maior e melhor, que dá tudo o que eu quero, basta fazer um voto e rapidinho está na mão”, outras vão mais longe e dizem que “com algumas ofertas e alguns sacrifícios, tudo o que está no céu se materializa aqui na terra e podemos desfrutar hoje mesmo de toda herança”.
Será que foi para isso que Cristo morreu na cruz?
Será que Jesus foi pobre para que eu seja milionário?
Fico admirado com a coragem desses “profissionais da fé” que, em meio a tantos escândalos de seus líderes, continuam enfrentando seus concorrentes, vendendo sua “mercadoria” e faturando muito.
Esses homens, usando sempre de muita astúcia, falam com voz firme e forte, como se estivessem cobrando uma dívida, deixando muita gente constrangida, porém, outros, que gostam e concordam, aplaudem o espetacular “SHOW DE OFERTAS”.
Creio que, se eu não conhecesse a verdade do evangelho de Jesus Cristo, já teria sido devorado vivo, ou, no mínimo, seria escravo desses lobos em pele de cordeiro, para os quais as trevas eternas já estão reservadas (II Pe. 2.17).
É muita falta de amor e de respeito com um povo que carece de esperança.
Esses homens podem conhecer muito bem sobre o ouro e a prata, mas desconhecem o evangelho de Jesus e a promessa de uma herança reservada no CÉU.
“[...] e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas [...]” II Pedro 2.3
“Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção [...]”. II Pedro 2.19
("Corrida maluca" é um texto da apostila Um Mestre de Sandálias, do irmão Milton Carlos Mendes, página 35)
Fonte: Caminhando na Graça, de graça!
Via: Bereianos
“Deus não olha para mim e diz que, devido eu crer, ele considerará isso como justiça. Absolutamente, não! O que Ele diz é o seguinte; ‘Eu lhes darei a justiça de meu filho, que guardou a lei perfeitamente por vocês, e que morreu pelos pecados de vocês. Ele é absolutamente justo diante da lei, e Ele os tem representado diante da lei. Ele cumpriu todos os iotas dela, e portanto lhes conferirei Sua justiça’. Deus me convoca a crer nEle, e Ele me deu, pelo Dom da fé, o poder de crer. Portanto, olho para Cristo, não para mim mesmo, não para minha fé; minha justiça está inteiramente no Senhor Jesus Cristo. Deus O fez ‘sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção’ (1Co.1:30). Por conseguinte, não confio em nada que esteja em mim mesmo, nem mesmo na minha fé. Minha fé me leva a confiar inteiramente no Senhor Jesus Cristo. E, sabendo que Deus imputou a mim Sua justiça, sei que tudo está entre mim e Deus. Creio em Sua declaração. Minha fé a aceita. Ele lançou a meu crédito o perfeito, o imaculado, o inconsútil manto de justiça de seu amado Filho. Essa é a doutrina bíblica e a doutrina protestante da justificação somente pela fé.”
Autor: Martyn Lloyd Jones
Disponível em: Orthodoxia
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Então o Senhor respondeu: 'Escreva claramente a visão em tabuinhas, para que se leia facilmente.
Pois a visão aguarda um tempo designado; ela fala do fim, e não falhará. Ainda que se demore, espere-a; porque ela certamente virá e não se atrasará'"Habacuque 2, 1-3.
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